Sempre fui fã dos Titãs, tenho todos os discos lançados em LP e alguns cd´s, os caras são muito fodas, hoje resta apenas 4, das 9 cabeças pensantes, mas que não muda nada em relação ao último disco lançado, Nheengatu, que para mim e para muitos, soa como a continuação do fodástico "Cabeça Dinossauro", abaixo um trecho da resenha que peguei no site whiplash.
Vida longa aos Titãs !!!!
"Muito coisa aconteceu com os Titãs desde seu último trabalho de inéditas, o friamente recebido Sacos Plásticos. Cansado da dura rotina de turnês, Charles Gavin, baterista que tocou com a banda desde seu segundo álbum (Televisão), decidiu deixar o grupo, sendo substituído pelo músico convidado Mario Fabre. Alguns membros se aventuraram em trabalhos solos - exemplo do vocalista/tecladista/baixista Sérgio Britto e seu disco SP-55. Por fim, turnês como Futuras Instalações e Titãs Inédito serviram de laboratório para testar músicas novas com o público (parte delas presentes neste trabalho). Uma terceira turnê, a de celebração do aniversário de 25 anos do clássico Cabeça Dinossauro, serviu para que o quarteto sentisse o gosto dos velhos tempos, o que foi determinante para o produto final."
"O resultado de toda esta cozinha é "Nheengatu", um disco que apresenta um paradoxo em sua capa: a imagem traz um pedaço da pintura "A Torre de Babel", do artista belga Pieter Bruegel; a construção mítica tinha como objetivo levar o homem aos céus, mas foi destruída por Deus, decepcionado com a pretensão de seus filhos. O resultado foi a diáspora dos povos, que desenvolveram idiomas próprios e não mais se entenderam. Por outro lado, "nheengatu" é uma língua artificial criada por jesuítas no Brasil Colonial para "unificar" os idiomas indígenas com o português, facilitando a compreensão entre todos no Brasil. Em suma, um nome que sugere a compreensão gravado em uma imagem que lembra a incompreensão. Ou, nas palavras da própria banda: "Na tentativa de fazer uma foto instantânea do Brasil atual, as duas ideias se contrapõem bem: uma palavra (e uma linguagem) de entendimento para tentar explicar um mundo de desentendimento.
Vida longa aos Titãs !!!!
"Muito coisa aconteceu com os Titãs desde seu último trabalho de inéditas, o friamente recebido Sacos Plásticos. Cansado da dura rotina de turnês, Charles Gavin, baterista que tocou com a banda desde seu segundo álbum (Televisão), decidiu deixar o grupo, sendo substituído pelo músico convidado Mario Fabre. Alguns membros se aventuraram em trabalhos solos - exemplo do vocalista/tecladista/baixista Sérgio Britto e seu disco SP-55. Por fim, turnês como Futuras Instalações e Titãs Inédito serviram de laboratório para testar músicas novas com o público (parte delas presentes neste trabalho). Uma terceira turnê, a de celebração do aniversário de 25 anos do clássico Cabeça Dinossauro, serviu para que o quarteto sentisse o gosto dos velhos tempos, o que foi determinante para o produto final."
"O resultado de toda esta cozinha é "Nheengatu", um disco que apresenta um paradoxo em sua capa: a imagem traz um pedaço da pintura "A Torre de Babel", do artista belga Pieter Bruegel; a construção mítica tinha como objetivo levar o homem aos céus, mas foi destruída por Deus, decepcionado com a pretensão de seus filhos. O resultado foi a diáspora dos povos, que desenvolveram idiomas próprios e não mais se entenderam. Por outro lado, "nheengatu" é uma língua artificial criada por jesuítas no Brasil Colonial para "unificar" os idiomas indígenas com o português, facilitando a compreensão entre todos no Brasil. Em suma, um nome que sugere a compreensão gravado em uma imagem que lembra a incompreensão. Ou, nas palavras da própria banda: "Na tentativa de fazer uma foto instantânea do Brasil atual, as duas ideias se contrapõem bem: uma palavra (e uma linguagem) de entendimento para tentar explicar um mundo de desentendimento.
Fonte: Resenha - Nheengatu - Titãs http://whiplash.net/materias/cds/203212-titas.html#ixzz32BX2BvQ8
YEAH !!!
ResponderExcluirCabeça de Dinossuaro e Titanomaquia.
Tenho ouvido. Me habituando ainda.
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