Floripa SC - BH MG - 2.700 km rodados

Pois é, eu não podia deixar de comentar minha última viagem a Minas, seria uma viagem comum, se não fosse o "pequeno" detalhe, digo pequeno porque fui de moto, uma Suzuki Intruder 125 cilindradas.

Saí no dia 30 de Abril, às 4 da manhã, putamerda, nunca chegava, cheguei a pensar em parar quando cheguei em Minas, já era umas 7 e meia da noite, um pouco cansado e com a visão meia boca por causa do farol da moto, que é muito ruim, mas fiz os 200 e tantos km que estavam faltando atras de caminhões e sofrendo com os faróis alto de quem vinha na contra mão, consegui chegar na casa de meus pais meia noite, vinte horas em cima de uma moto 125, parando apenas para abastecer e beber água, fui recebido pela minha mãe, essa que é ducaralho, amo demais, liguei para minha esposa, que já se encontrava na casa da minha sogra, em Mariana, 110km de BH, comi um mexidão e desmaiei na cama que uns anos atras foi minha.

No dia seguinte, desço, pego o metrô e consigo um transporte "alternativo" rumo a Mariana, para o casamento da minha cunhada que seria no sábado, daí foi só bebedeira e curtição, matando a saudade da minha pequena e da minha querida esposa, a dureza foi domingão, partir para BH, pegar a moto e descer para Floripa.

Ressaca, corpo cansado e mal dormido, mas a única opção era de moto hehehehe

Saí da casa de meus pais era 10 e 30 da manhã, fui chegar na Régis 19 e 30, cansado, não rolava nem fudendo de seguir adiante, consegui um quarto de motel de beira de estrada e apaguei.

Acordei e parti, era 4 e 30 da manhã, bora completar o resto da viagem, um pouco menos cansado, mas ainda faltava mais de 600km, bora descer serra, a Motinha aguentando firme, meu corpo é que não estava muito bom, mas mais uma vez sem opção a não ser ...

Quando cheguei no estado de Santa Catarina, faltando uns 200km, parecia que faltava 1000km ainda, nunca mais chegava, mas com muita força de vontade e ânsia para chegar em casa, abri o portão da garagem era 14 horas da tarde, ufa, faltava só tomar aquele banho, e ir para o aeroporto encontrar com a patroa e a pequena, antes claro, de uma boa e generosa dose de Jack.

No mais, foi uma boa viagem, sem acidentes, uma coisa que contarei para minha pequena com certeza.

Mas uma coisa eu digo, estrada de moto agora, só com minha garota na garupa e quando minha pequena estiver independente, a vida é uma só, não vale a pena o risco.

Lets Jack !

Essa foi a guerreira, só não estava com essas bolsas laterais, minha pequena Annie, valeu demais !!!