É, o tempo passou, a idade chegou, os limites foram ao extremo em tudo, e o corpo está cobrando, usei e abusei dele, sem tréguas, litros e mais litros, quilos e quilos, e mesmo com tanta ingestão de água, não deu para não acordar "ele", que, por anos, ficou adormecido, quieto, quase em paz, o ácido úrico, estava lá, quieto, cumprindo o seu papel, sem se elevar a níveis que poderiam um dia me prejudicar, mas não deu, os excessos foram muitos, e ininterruptos, e no mês de Janeiro desse ano então, a coisa foi elevada ao extremo.
Jamais imaginaria isso, mesmo tendo em casa um exemplo tão gritante, o falecido José Júlio, que por tantos excessos, em meados dos anos 90, teve que retirar um rim pelos abusos, e mais tarde veio a óbito, o ácido estava cobrando dele.
E, como uma herança "maldita", herdei essa facilidade de elevar o ácido ao extremo, mas nunca me dei conta. Estou com gota já fazem duas semanas, o dedão do pé super inchado, e uma dor constante e forte, que me faz pensar e repensar no meu estilo de vida.
Não posso mais continuar assim, foi muito bom os excessos, mas agora é hora de parar, dar uma freada, minha meta de vida são 110 anos, e se por a caso, eu voltar com excessos, não emplaco os 45, estou me drogando forte com remédios para ver se a dor para, ainda não deu sinal de paz, mas acredito que vá parar, quero ver minhas filhas crescidas e formadas.
Falando isso, parece que recebi uma notícia que tenho apenas poucos dias de vida, mas se eu continuar, isso se concretizará.
É meu nobre irmão, se cuida...
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